Sou aquilo que percebo ser em mim
Mas me desdobro em mil nuances sob o teu olhar
E do meu reflexo nos teus olhos
renasço vezes sem conta, todos os dias.
E todos os dias eu morro diante do teu olhar
e revivo como uma fênix que se liberta
e, ansioso, abro minhas asas
livre para uma nova existência
Não há em mim nada mais
Sou aquilo que tu me percebes
Sou aquilo que me vês
por mais inverossímil que seja
aquilo que em mim enxerga o teu olhar